Embora não seja algo muito comum, o pênis pode sim quebrar. Não literalmente quebrar, já que o órgão não possui osso, mas a fratura é uma lesão possível e bastante dolorosa. O que acontece nesse tipo de lesão é a ruptura da túnica albugínea, uma capa grossa que envolve as estruturas internas do pênis (corpos cavernosos) e permite a ereção.
Como a lesão acontece?

Estudos apontam que um entre cada 100 mil homens sofre esse tipo de traumatismo. Esse tipo de lesão por não ser muito comum – como dito acima – as vezes passa despercebida.
Estima-se que entre 30% e 50% dos casos ocorram durante relações sexuais muito intensas. O pênis quando está ereto é pouco flexível, ao contrário de quando está flácido, que pode ser entortado, virado e torcido. Nesse caso, durante a relação sexual e principalmente na posição que a mulher está por cima, a fratura acontece quando o pênis sai da cavidade vaginal e ao tentar penetrar novamente, se choca com o quadril da parceira, fazendo com que se dobre de maneira brusca e forçada.
Também existem casos em que a lesão acontece por causa de movimentos masturbatórios acelerados e bruscos em homens com problemas de ereção ou em jovens que se masturbam escondido com medo de serem flagrados.
Quando o pênis arrebenta, o homem pode até ouvir um estalo, como se fosse um osso partindo. Em pouco tempo, o pênis – e às vezes também o saco escrotal – fica roxo devido à hemorragia interna causada pelo rompimento da membrana. Depois de um ou dois dias, pode até ficar preto.
O que fazer?

No momento em que a lesão acontece, além do ruído característico, uma dor intensa, acompanhada por inchaço e deformidade do pênis, bem como a presença de um hematoma interno e externo. É comum também o pênis ficar dobrado na direção da área da fratura.
O primeiro passo nesse tipo de situação é colocar gelo na região e utilizar analgésicos e anti-inflamatórios. É recomendado procurar um médico imediatamente, já que a lesão pode ter mais complicações e a maioria dos pacientes acaba tendo de passar por uma cirurgia para consertar a ruptura na túnica albugínea.
Entre os riscos, estão deformidade permanente do pênis, curvaturas com a ereção, dor nas relações sexuais e até quadros de impotência.